CRM-MS 6498 | RQE 5060
Tumores de Pele
Anestesia:
Local
Tempo de Internação:
Em média 7 dias
Pós-operatório:
Em média 7 dias
Cuidados Especiais:
Evitar esforço físico
Consiste na retirada (parcial ou total) de lesões de pele (benignas ou malignas), respeitando as características da patologia em questão e buscando o melhor resultado estético-funcional possível.
Dentre os diversos tipos de tumores benignos, destacam-se: nevos, siringomas, quelóides, lipomas, cistos, leiomiomas, neuromas, hemangiomas, entre outros.
Entre as lesões malignas, os tumores mais comuns são: carcinoma basocelular (CBC), carcinoma epidermóide ou espinocelular (CEC) e melanoma.

O que a cirurgia não vai fazer?
Diferente dos tratamentos clínicos (medicamentos, laser, etc.), que podem estar indicados para alguns casos selecionados de lesões, todo tratamento cirúrgico envolve corte(s) na pele e/ou mucosa(s) e, por consequência, cicatriz(es).
Não existe cirurgia sem cicatriz(es)! O que existe é a cirurgia bem planejada, com cicatriz(es) final(is) bem posicionada(s), camuflada(s) quando possível em relevos naturais da pele, atingindo resultados pouco perceptíveis.
A cirurgia é indicada para mim?
Nem toda lesão de pele exige retirada cirúrgica. Após a devida avaliação por médico qualificado, que examinará a lesão e os dados pessoais pertinentes, serão discutidas com o paciente as possíveis condutas, que variam desde o simples acompanhamento periódico, passando por tratamentos não-cirúrgicos, até a cirurgia propriamente dita.
Nos casos de tratamento cirúrgico, há ainda diversas possibilidades de planejamento, que deverão ser discutidas com o paciente.
Quando operar?
A programação da cirurgia varia dependendo do tipo de lesão (se benigna, maligna, de crescimento rápido ou não, impondo limitações funcionais ou não, etc.), e só poderá ocorrer após a devida avaliação do paciente por médico qualificado.
Agende sua consulta com apenas alguns cliques.
O que esperar da cirurgia
Durante a consulta o cirurgião plástico deverá ficar sabendo de detalhes a respeito da lesão em questão (tempo de aparecimento; se houve trauma prévio na região; sintomas associados – coceira, sangramento, saída de secreção, etc.; velocidade de crescimento; relação familiar, etc.), bem como da saúde geral do paciente (história da cicatrização em geral; história de doenças; medicações, vitaminas ou quaisquer outras substâncias de que faça uso – álcool, cigarro, drogas ilícitas; possíveis alergias; história familiar, etc.).
Informe seu médico sobre seus problemas de saúde
Seja sincero e não omita informações, mesmo que pareçam bobas. Os mínimos detalhes podem fazer a diferença no resultado final.
Escolha um cirurgião plástico qualificado
Todo cirurgião plástico devidamente qualificado cursou NO MÍNIMO:
– 06 (seis) anos de graduação em Medicina;
– 02 (dois) anos de especialização em Cirurgia Geral;
– 03 (três) anos de especialização em Cirurgia Plástica (em Serviço credenciado pela SBCP).
Ao final deste longo período de formação, faz-se necessária ainda uma avaliação final, englobando análise curricular + prova escrita + prova oral, para que o cirurgião possa enfim receber o Título de Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Preparando-se para a cirurgia
Previamente à cirurgia, pode ser necessário:
Tomar certos medicamentos ou ajustar seus medicamentos atuais;
Parar de fumar bem antes da cirurgia;
Evitar tomar aspirina, antiinflamatórios e medicamentos naturais, pois podem aumentar o sangramento.
Riscos e informações de segurança
Todo e qualquer procedimento cirúrgico envolve riscos. Estes serão minimizados pela correta avaliação pré-operatória, planejamento cirúrgico e cuidados pós-operatórios adequados. Entre as possíveis intercorrências/ complicações, podemos citar:
– Sangramento/ hematoma (acúmulo de sangue internamente);
– Infecção;
– Cicatrização ruim (hipertrofia, quelóide, retrações, alterações de cor);
– Alterações de sensibilidade;
– Necroses e perdas parciais ou totais de retalhos ou enxertos realizados;
– Recorrência da lesão;
– Reação aos produtos utilizados (fios de sutura, fitas, soluções injetáveis);
– Complicações inerentes ao ato anestésico;
– Necessidade de novo procedimento cirúrgico.
Não deixe de pedir a alguém que o acompanhe e que fique com você pelo menos a primeira noite após a cirurgia.
Informações sobre cicatrizes e linhas profundas
A cicatrização é um processo complexo e cheio de peculiaridades dependentes da natureza de cada um. Apesar de todos os cuidados competentes ao cirurgião, algumas vezes os resultados finais obtidos ficam abaixo do esperado. Converse com seu cirurgião e esclareça dúvidas, evitando frustrações e buscando possíveis alternativas para os resultados insatisfatórios.
Onde a cirurgia será realizada?
O procedimento deverá ser realizado em ambiente autorizado pela Vigilância Sanitária, confortável para paciente e equipe médica, podendo variar de estrutura conforme o grau de complexidade da cirurgia planejada
Você receberá instruções específicas, incluindo:
Como cuidar do local da cirurgia, medicamentos para aplicar e tomar por via oral para ajudar na cicatrização e reduzir o risco de infecção, cuidados específicos com o local da cirurgia e sua saúde geral, e acompanhamento pós-operatório com o cirurgião plástico.
Ao receber alta
Se você sentir falta de ar, dor no peito ou batimentos cardíacos anormais, procure atendimento médico imediatamente. Se algumas destas complicações ocorrerem, você pode precisar de internação e de tratamento adicional.
O que acontece durante a mastopexia?
Etapa 1 – Anestesia
Poderá ser local, regional, com ou sem sedação e até mesmo geral, na dependência do procedimento proposto e do risco cirúrgico do paciente. Cirurgião, anestesista e paciente deverão conversar e definir a opção mais confortável e segura para todos.
Etapa 2 – Cirurgia
O planejamento do ato cirúrgico varia, dependendo das características da lesão (localização, tipo, tamanho). Inicialmente, o cirurgião poderá optar pela realização de uma biópsia (retirada parcial ou total da lesão) para estudo do fragmento em laboratório por profissional especializado (Patologista) e futura programação do procedimento definitivo.
O tratamento completo poderá ser realizado em um ou mais tempos cirúrgicos, na dependência das características da lesão em questão. Muitas vezes a reconstrução definitiva da área inicialmente operada para a retirada de uma lesão grande ou com suspeita de malignidade, precisará ser adiada para um outro momento.
No caso de lesões pequenas, a cirurgia poderá consistir na simples retirada da lesão e fechamento da pele da maneira mais discreta possível. Em lesões maiores, pode ser necessária a utilização de retalhos (recrutamento de tecidos sadios adjacentes à lesão) ou enxertos (segmentos de pele de espessura variável, obtidos de regiões sadias distantes à lesão) para o devido fechamento da ferida gerada após a ressecção.
No caso de lesões malignas (já diagnosticadas por biópsia prévia), faz-se necessária a ampliação das margens de ressecção para além dos limites visíveis da lesão, orientada pelas características desta (localização, tipo, tamanho) e, possivelmente, por avaliação per-operatória (ao longo da cirurgia) dos fragmentos ressecados por um Patologista, a fim de se conseguir a completa retirada com “margens livres” (ausência de doença residual local). Poderá estar indicada a cirurgia micrográfica de Mohs.
Além disso, nos casos de lesões malignas, pode ser necessária ainda a realização de complementações ao tratamento cirúrgico local, tais como: biópsia/ ressecção de linfonodos, radioterapia, quimioterapia, terapia fotodinâmica, etc.
Etapa 3 – Recuperação Pós-Anestésica
Após o ato operatório, o paciente continuará sob efeito de algumas das medicações realizadas durante a cirurgia, sendo o tempo de recuperação variável dependendo do tipo de anestesia. São feitos analgésicos, que, se preciso, continuarão sendo utilizados pelo paciente em caráter domiciliar, para maior conforto e controle da dor.
O tempo de internação varia na dependência da cirurgia realizada. No momento da liberação, o paciente deverá receber todas as devidas prescrições e orientações com relação aos cuidados domiciliares e data prevista de retorno para reavaliação.
Etapa 4 – Recuperação Pós-Operatória
Após a cirurgia para retirada de qualquer tipo de lesão de pele, o local operado ficará sensível, dolorido, avermelhado. Poderá ocorrer eliminação de pequeno volume de líquido pela ferida ou formação de crostas (“casquinhas”).
Siga as orientações do seu cirurgião: evite atividades físicas que forcem o local operado, realize as trocas de curativo conforme as recomendações, faça uso das medicações prescritas corretamente, proteja a cicatriz do sol pelo tempo determinado, etc.
Uma cicatriz final de boa qualidade é resultado de adequada técnica cirúrgica + fatores orgânicos próprios de cada paciente + devido manejo pós-operatório.
Resultados
Toda cirurgia acarreta cicatriz(es). Dentro do possível, respeitando as características e necessidades de tratamento da patologia em questão (lesão de pele), as cicatrizes são planejadas de maneira a ficarem em posições que diminuam a tensão sobre seus bordos, facilitando a cicatrização, e/ou camufladas em relevos existentes na pele.
A cicatrização é um processo complexo e cheio de peculiaridades dependentes da natureza de cada um. Alterações mais (fase inicial) ou menos (mais tardiamente) aparentes continuam a ocorrer mesmo após meses da realização do procedimento. Uma cicatriz final de boa qualidade é resultado de adequada técnica cirúrgica + fatores orgânicos próprios de cada paciente + devido manejo pós-operatório.
Dependendo do tipo, tamanho, localização da lesão, maiores ou menores deformidades poderão advir do procedimento cirúrgico. No caso das lesões malignas (câncer de pele), apesar dos esforços visando o melhor resultado estético-funcional possível, o mais importante é que se consiga a cura da doença.
Qual o custo da cirurgia?
O custo é sempre uma consideração nos procedimentos eletivos. Os preços podem variar muito, dependendo do procedimento a ser realizado e da experiência do profissional.
O custo pode incluir
– Honorários do cirurgião;
– Gastos com hospital ou centro cirúrgico;
– Honorários do anestesista;
– Gastos com medicamentos;
– Malhas pós-operatórias;
– Exames médicos.
Sua satisfação vale mais que os custos
Ao escolher um cirurgião plástico para a cirurgia, lembre-se de que a experiência do cirurgião e seu bom relacionamento com ele são tão importantes quanto o custo final da cirurgia.
Glossário de termos frequentes
Soluções de Peeling Químico
Contraturas
Dermoabrasão
Excisão
Anestesia Geral
Cicatriz Hiperpigmentadas
Cicatriz Hipertrófica
Cicatriz Hipopigmentada
Sedação Intravenosa
Quelóides
Laser resurfacing
Anestesia Local
Enxertos de Pele
Expansão do Tecido
Zetaplastia
Perguntas a fazer para um cirurgião plástico em uma consulta
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